Chegou a época mais doce do ano e não tô falando só do chocolate.

A Páscoa. Tempo de ressurreição. De renascimento. De rever as promessas de janeiro que você já abandonou na Quaresma (sem culpa, tá tudo bem).

Aí vem aquela história linda: Jesus morreu, ficou três dias quietinho e voltou.
Agora me diz… três dias de silêncio hoje em dia? Isso já é milagre por si só.

A gente não aguenta três minutos sem olhar o celular. Imagina três dias no escuro, sem Wi-Fi, sem notificação, só com pensamento profundo e um plano de salvação global.
Ressuscitar é coisa de quem tem foco, fé… e zero TDAH.

Mas a real é que a Páscoa não é sobre ovo de chocolate (apesar de que, se for de colher e tiver brownie dentro, ajuda).
É sobre parar, respirar e se perguntar:
O que em mim precisa morrer pra que eu possa voltar diferente?

Talvez seja o ego.
Talvez a ansiedade.
Talvez aquele grupo dos amigos que só compartilha notícia ruim pra amargar o seu dia logo de manhã.

O importante é lembrar:
Ressuscitar dá trabalho.
Mas tem hora que é isso ou continuar zumbi, só funcionando no automático.

E se nada disso fizer sentido pra você, tudo bem também.
Aproveita o feriado, desaparece igual Jesus e volta só daqui a três dias dizendo que renasceu com uns 2kg a mais de chocolate e paz interior.

Feliz ressurreição!
Ah, Lembra de Jesus, porque no fim das contas, é por causa d’Ele que a gente ainda tem motivo pra recomeçar.

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Túlio Aurelio

Faixa preta no tatame, iniciante eterno na vida.
Casado, pai de família, viciado em café e movido por fé e ideias que não me deixam dormir.

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